Chasque

O CHASQUEIRO - Quem leva o chasque, o bilhete, o recado, a notícia. A palavra chasque é originada do idioma Quíchua, falado pelos Incas, civilização indígena avançada, da Cordilheira dos Andes, onde hoje é o Peru (Fonte: Agenda Gaúcha, idealizada por Dorotéo Fagundes.

Pois é, tchê! Antigamente o chasqueiro levava o chasque a cavalo. Depois, com a invenção do rádio, a notícia seguia pelas ondas eletromagnéticas até o aparelho receptor, normalmente colocado na sala dos ranchos. O chasqueiro passou a ser, então, a Rádio Transmissora. Hoje, depois das empresas de Correios, o correio eletrônico, com a transmissão via satélite, é o chasqueiro mais utilizado. Chega onde for, cidade ou interior, desde que haja uma antena e uma conexão com um Provedor de Acesso à Internet. Mas, o Bombacha Larga, na condição de Diário Digital, também é um meio de transmissão, seja de informação como de mensagens. E, em alusão ao tema exposto, vamos aproveitar para mandar um chasque lá para as bandas de Caçapava do Sul, na Região da Campanha do Rio Grande do Sul. E vai no estilo dos Programas de Avisos, normalmente transmitidos no horário de almoço, nas Rádios do Rio Grande do Sul e do Brasil. E lá vai o chasque:

...e atenção, atenção, Senhor Dagoberto Melo Pereira e Senhora Nídia Santos Pereira, na cidade de Caçapava do Sul, RS. O Bombachudo avisa que seguiu, nesta data, via SEDEX, o DVD da Reunião da Família Oleques Teixeira. Quem "ouvir" este, favor avisar!

E não é que certa feita lá em Caçapava, um vivente mandou um chasque pela Rádio a um xiru chamado Joaquim Manoel "Trás-os-Montes", morador do interior do município. A mensagem dizia: chegarei na parte da tarde. Favor esperar "a cavalo", na porteira. Não é que chegando lá, o "gajo" estava mesmo "a cavalo" na porteira! É uma barbaridade, tchê! O vivente interpretou mal o chasque e ficou um par de horas acavalado na porteira esperando o chasqueante! Bueno, quem souber outra dessas é só mandar pelo espaço "comentários", que registraremos. Participes, vivente!